quinta-feira, 25 de outubro de 2007

DISCÍPULOS DE CRISTO OU DE HOMENS?

Nesses últimos anos, algumas igrejas têm dado muita ênfase ao discipulado, principalmente as Igrejas que adotaram a visão G-12 como estratégia ou como Convenção. Essas igrejas ensinam a ter discípulos, de preferência 12, à semelhança de Jesus. Desses 12, deve haver uma multiplicação de discípulos formando o que eles chamam de “gerações”. Esses discípulos passam a dever obediência e honra a ponto de quase todas as decisões deles sejam opinadas ou interferidas pelo discipulador. Daí vêm coisas absurdas como a prova de obediência de seus discípulos obrigando-os a fazer atos que são constrangedores e ensinando-os a darem o que eles chamam de “primícias” (embora que tudo seja voluntário). Essas “primícias” são uma oferta ao discipulador ou o que eles chamam de “Cobertura Espiritual”. Cada líder maior se considera um apóstolo e os menores são chamados de “meu discípulo”, “um dos meus doze” ou simplesmente “pastor”, pois “apóstolo” é somente para os maiores em hierarquia. Como não tem um título superior, há alguns que até inventam como o Pr. René Terra Nova que se auto-intitula de “Paipóstolo”. Esses discípulos agem quase como fanáticos. São ensinados a fazerem alianças entre eles e a terem uma obediência quase incondicional, sendo o discipulador tratado quase como um deus. Há casos que os discípulos lavam os pés do discipulador, não percebendo que, pelo texto bíblico, é o líder que tem que lavar, pois Jesus foi que teve a iniciativa. Esse discipulado, encabeçado pela visão do G-12, parece espiritual e correto, mas completamente fora de coerência bíblica e exegética.

O objetivo desse ensaio é analisar o que o Novo Testamento ensina sobre o discipulado, mostrando alguns perigos e distorções doutrinárias, mesmo correndo o risco de ser discriminado, excluído, desprezado, apagado de listas, perder a amizade e até de ser evitado, pois é assim que são tratados aqueles que falam alguma coisa contra o G-12. Como o objetivo é agradar a Deus em primeiro lugar e a defesa de sua Palavra, não se deve temer a nada, apenas sente-se dó daqueles que se inclinam, em nome da unidade, ao erro. Unidade não implica a falta de diálogo e de defesa contra o erro, pois a Escritura está cheia de advertências à pureza doutrinária (Rm 16.17; Gl 1.7-10; 1 Tm 1.3; 4.16; 6.3-5; 2 Tm 2.17,18; 4.1-3) bem como o próprio Paulo repreendeu a Pedro que era considerado coluna da Igreja sem perder a unidade (Gl 2.9-14). Calar-se diante de distorções doutrinárias é pecado e não unidade. É tornar-se morno diante de perigos à vida da Igreja.

A INTERPRETAÇÃO DE MATEUS 28.19,20

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”.

Esse texto é usado como base do discipulado e dessa tendência de discípulos dos 12. O grande problema é a má interpretação do verbo grego matheteuo / fazer discípulo e do seu contexto escriturístico. Esse verbo é usado apenas quatro vezes no NT (Mt 13.52; 27.57; 28.19; At 14.21). No verso de Mt 28.19, o verbo grego matheteusate / fazei discipulos está no imperativo aoristo na voz ativa. Isto quer dizer que Cristo ordenava que eles fizessem discípulos para ELE, Cristo, não uns para os outros. Se fosse assim, o verbo teria que estar na voz média em grego, ou seja, o verbo praticaria uma ação em torno de si mesmo. O que Jesus ordena é que eles levem outros a serem como eles, discípulos de Cristo. Isso é confirmado de várias formas: Primeiro, pelos particípios gregos baptizontes / batizando e didaskontes / ensinando direcionados ao próprio Cristo e diretamente relacionado ao verbo fazei discípulos. O batizar seria em nome da Trindade e deveria levar a pessoa ao compromisso com Deus e conseqüentemente com Cristo, a Segunda Pessoa da Trindade. O ensinar implica nas coisas que Cristo havia ordenado. Isto quer dizer que a pessoa deve ser ensinanda a ser obediente a Cristo e não ao seu instrutor. Segundo, pelos ditos do próprio Cristo sobre seu discipulado. Jesus fala sobre ser SEUS discípulos e não de outrem (Mt 10.42; Lc 14.26, 27, 33). Ele disse: nisso conhecerão que sois MEUS DISCÍPULOS: se tiverdes amor uns aos outros (Jo 13.35 grifo meu). Fica claro que Jesus queria que fossem reconhecidos por serem seus discípulos (Jo 15.8). O próprio João Batista levou os seus a seguirem a Cristo, pois ele, como sendo o último profeta do VT, agora os entregaria ao Cordeiro de Deus Que Tira o Pecado do Mundo (Jo 1.37-40).

O testemunho de Lucas em Atos dos Apóstolos demonstra que a Igreja entendeu o mandamento de Cristo, pois a Igreja era conhecida como “hai mathetai / os discípulos” (At 9.1; 9.38; 11.26; 13.52; 14.28; 18.23,27; 19.1,9,30; 20.1,30; 21.4). Todas essas passagens o substantivo acompanha um artigo definido ou o pronome tis, mostrando que seria um discipulado específico. Dois textos são explícitos: em At 9.1 que afirma “os discípulos do Senhor” e o outro em At 11.26 que os discípulos foram chamados de Cristãos. Fica óbvio que seriam discípulos de Cristo. Há apenas um só texto que há uma crítica textual e coloca os discípulos como sendo de Paulo (At 9.25). Segundo o texto Crítico produzido por Westcort e Hort há um pronome possessivo autou que a tradução atualizada traduz “os seus discípulos” relacionando-os a Paulo; porém, mais de 3000 manuscritos gregos não têm esse pronome, que é o texto Majoritário, acompanhando as versões RC, King James, TF. O texto Crítico, geralmente traz variantes absurdas e contraditórias, bem como retira passagens essenciais dos Evangelhos por simples questões de pressupostos baseando-se em poucos e fracos manuscritos. Seria muito estranho que em nenhuma passagem de Atos ou nas Epístolas o substantivo mathetes não acompanhe pronome no genitivo e somente nessa passagem, onde alguns poucos manuscritos registram, acompanhe; sendo que, no verso seguinte do mesmo texto, o mesmo substantivo vem novamente sem o pronome (At 9.26). Portanto, o texto Majoritário é mais coerente nessa passagem ficando como na tradução da Revista Corrigida (RC). Pode-se concluir, então, que fora desse texto, não há uma única base que os apóstolos chamaram outros de discípulos ou que reivindicaram um discipulado exclusivo somente para algumas pessoas.

Ser discípulo era algo bem forte, implicava reter os princípios do discipulador e ele tinha uma certa autoridade espiritual sobre esse discípulo. Se os apóstolos não tiveram discípulos nem ensinaram a tê-los, então é muito perigoso se aventurar com um discipulado sem base formando “seus 12 discípulos”. A Bíblia ensina fazer discípulos de Cristo e não de outras pessoas ou de si mesmo. Quando se ensinam outros, deve-se levar a pessoa a ser obediente aos ensinamentos do Cristo Vivo e não a uma submissão própria fazendo-a temer até uma crítica ou provando se de fato é um “discípulo” obediente.

Paulo, algumas vezes, escreveu aos seus leitores que fossem seus imitadores (1 Co 4.16; 11.1; Fp 3.17; 1Ts 1.6; 2.14), mas essas advertências nunca eram para um grupo somente, nem Paulo os estava levando a serem um dos 12, 13, 150 discípulos dele, mas para toda a Igreja. Esses versos ensinam que precisamos ser referenciais também de Cristo, pois Paulo afirma em (1 Co 11.1) “assim como sou de Cristo”. Não somente os Mestres, mas todos, pois as epístolas foram dadas à Igreja no geral e pelo contexto não exclui ninguém para ser um paradigma, já que Jesus afirmou que o “conhecerão que são meus discípulos” a todos aqueles que o servem em espírito e em verdade.

Apesar de que a palavra discipulos em latim queira dizer estudante, aprendiz; mas a palavra mathetes em grego era mais que um simples estudante. Essa palavra em grego evocava uma obediência em um compromisso. Por isso que em Mateus 13.52 o verbo matheteuo é usado na voz passiva para indicar compromisso com o Reino de Deus e traduzido na Linguagem de Hoje como “se torna discípulo do Reino de Deus”. Evocar discípulos para si é tentar ter uma autoridade espiritual ilícita usurpando o lugar que somente Cristo pode assumir. Jesus advertiu sobre isso dizendo que a ninguém chamasse de Mestre, porque UM SÒ é o vosso Mestre – Jesus e todos vós sois irmãos (Mt 23.8,9). Jesus usou o substantivo kathegetes / mestre como guia, uma palavra em grego similar à palavra hebraica Rabbi que dizer meu Mestre. O Rabi, na época, trazia uma certa autoridade espiritual àqueles que eram subordinados. Ele não usou didaskalos, como Paulo várias vezes falou que deveria ter na Igreja (Ef 4.11). Jesus estava ensinando que ninguém pode ter uma autoridade inquestionável ou uma autoridade que leve alguém a ser guiado como guru, guia espiritual ou “cobertura espiritual”. Isso traz um certo perigo, já que isso é uma das características das seitas, um discipulado fanático de obediência e reverência tal que são levados a suicídios ou outras coisas perigosas. Claro que isso não diz respeito a esse discipulado dos 12, mas é similar podendo a ter prejuízos sérios à fé.

Como conclusão, trar-se-ão sugestões, para que não fique somente na crítica teológica. Aconselha-se àqueles que estão em células ou grupos pequenos que ajam como líderes, respeitando a individualidade de cada um sem cobrar obediência, se não a Cristo pelas Escrituras; todos os membros de igreja devem ter cuidado de todo discipulado que exija de você algo incoerente ou que troque valores exigindo submissão incondicional, embora que não falem assim. Aconselha-se a Convenções que alertem seus pastores do perigo desse discipulado, se forem corajosas, pois foram as grandes igrejas que adotaram esse esquema e fica difícil uma convenção falar algo. Teria que ter coragem para que princípios estejam acima de “Ibope eclesiástico”. Àqueles que chegarem ao alcance desse texto e estejam procurando uma igreja, saiam de todo discipulado que tente ficar no lugar de Cristo. Aceite um discipulado que o seu mestre ensine a ser discípulo de Cristo, porque importa que Cristo cresça e os outros diminuam (Jo 3.30).

terça-feira, 16 de outubro de 2007

RENOVAÇÃO E DOUTRINA


Falar de sua própria denominação ou de seu próprio seguimento não é fácil. Realmente é como se cortasse a própria carne; porém, nesses últimos anos tenho me preocupado com o futuro de minha denominação e das igrejas neo-pentecostais, chamadas “renovadas”. Antes, gostaria de afirmar que creio na contemporaneidade dos dons, no Batismo no Espírito Santo como uma bênção advinda depois da salvação. Não somente creio como, pela graça de Deus, tenho alguns dons diversos e tenho um texto escrito sobre o dom de línguas falado na igreja. Infelizmente, tenho que começar falando dessa forma para mostrar que não perdi a visão de pregar e crer em todo o conselho de Deus, como disse o apóstolo Paulo.

Outra consideração que gostaria de afirmar, caso esse texto seja lido por incautos e desavisados, é que a palavra “doutrina” quer dizer ensino das Escrituras – didachë. Não falo de usos e costumes como essa palavra significa a alguns grupos.

A renovação veio como um avivamento, como uma roupa nova que estava guardada no guarda-roupa e a Igreja passou a usá-la, pois começaram a crer no Batismo no Espírito Santo, na contemporaneidade dos dons, na expulsão de demônios e na pregação do Evangelho conforme diz Marcos 16.15-20. Não obstante tudo isso, muitas doutrinas estranhas entraram no seio da igreja renovada ameaçando as principais doutrinas da fé cristã, bem como trazendo decepção da vida cristã a muitos por promessas que não se cumprem. Há muito tempo, a igreja renovada deixou a doutrina reformada da “justificação somente pela fé”. Muitas igrejas são semi-pelagianas, pastores negam abertamente a salvação somente pela fé. Para piorar, muitos crêem na palavra positiva, maldição hereditária vinda das palavras e possessão de demônios em crentes, anulando e colocando em xeque a obra de Cristo na cruz. Paulo deixou claro que Cristo se fez maldição em nosso lugar afim de que a bênção de Abraão chegasse até nós e recebêssemos o Espírito prometido (Gl 3.10-14). Paulo usa, no verso 14, os dois verbos gregos no subjuntivo aoristo genëtai / traduzido na RA para chegar até, tornar-se e labömen / receber. Isso quer dizer que é uma vez por todas, como certo e não duvidoso. Cristo fez tudo o que devíamos ter e receber. Por isso que fomos ABENÇOADOS com toda sorte de bênçãos espirituais nas regiões celestiais (Ef 1.3). O que vem depois é somente a santificação e ponto final.

As igrejas renovadas não se contentam com a revelação da Palavra de Deus. Partem para especulações e algumas doutrinas são baseadas, unicamente, em experiências. O pragmatismo tomou conta das nossas igrejas e dos chamados “profetas e apóstolos”. Geralmente, as pregações dos pastores renovados são vazias de conteúdo bíblico e contentam o povo com orações por curas e para caírem; mas as pregações são cheias de doutrinas com uma Hermenêutica defeituosa, sem compromisso com a exegese bíblica. Muitos inventam nomes de demônios que jamais a Bíblia falou e jamais ensinou. As palavras na oração de petição, rogar, pedir são trocadas por “eu decreto”, “eu profetizo”; sendo que o próprio Jesus usou rogar, pedir ao Pai. Hoje, a Igreja renovada trocou até a linguagem bíblica por pragmática e vinda da Teologia da Prosperidade dos USA.

Os pastores renovados têm baixo conhecimento exegético e teológico. Até as Assembléias de Deus estão escrevendo comentários bíblicos, aderindo a escritos de Puritanos como Matthew Henry. Porém, quando se procura no evangelicalismo renovado mestres capazes, praticamente não existem. Diante de uma tese que defendo com respeito aos últimos versos de Marcos eu tenho que depender somente de escritos em inglês. Todos eles de mestres e doutores de igrejas históricas. A maioria dos pastores pentecostais não se aprofunda em Teologia, principalmente renovados. Quando vemos no Brasil, há um baixo nível de conhecimento teológico de pastores renovados e aqueles que têm, usam somente quando ensinam nos seminários. Colocam-na, somente, na área acadêmica. Infelizmente, não confio para ministrar em minha igreja, na maioria de pastores renovados, ou quase todos. A razão é porque muitos não têm uma boa análise das Escrituras e são adeptos das doutrinas da palavra positiva, maldição hereditária para crentes, e outras coisas sem base. Não é raro conversar com um desses pastores e ouvir: “tem coisas que a Bíblia não ensina e, por isso, temos que depender das experiências”. Com tristeza de coração digo que esses há muito tempo se distanciaram da igreja reformada e da Palavra de Deus que diz que TODA ESCRITURA É INSPIRADA POR DEUS E ÚTIL PARA O ENSINO, CORREÇÃO, EDUCAÇÃO NA JUSTIÇA (2Tm 3.16). Temos que admitir que a Bíblia não explica tudo; porém, ela nos dá base para tudo que devemos aceitar para o nosso crescimento e vida espiritual. Qualquer coisa que não tenha nenhum respaldo nas Escrituras devemos rejeitar com muito prazer.

A maioria das igrejas renovadas aderiu o tipo de crescimento G-12. Como opção de crescimento de igreja tem suas vantagens e importância, mas tem os seus perigos devido a alguns do Brasil introduzirem doutrinas e coisas que nem na Colômbia existe, onde se começou essa visão de crescimento. A maioria dos pastores de igrejas renovadas aderiu a ensinos que ferem doutrinas principais como, por exemplo: o sacerdócio de todos os crentes. Não é raro ouvir e ler mostrando que os pastores são sacerdotes e que existe o ministério “sacerdotal” para pastores, negando 1Pe 2.9. Muitos usam um broche com o peitoral dos sumos-sacerdotes, mostrando uma certa superioridade ministerial. Muitas igrejas renovadas aderiram coisas estranhas como o toque do shophar antes dos cultos, trazem réplicas da arca da aliança e outras coisas esquisitas ao Novo Testamento. Ensinam a doutrina das alianças de uma forma completamente errada e fogem completamente da teologia bíblica que muitos nem sabem o que é isso. Eles afirmam que as alianças são feitas entre o discipulador e o discípulo fazendo uma submissão perigosa e cheia de exageros, levando a agirem quase como uma seita fanática como cortar os cabelos da cabeça, ficar descalço nos cultos, usar pano de saco literalmente. Realmente, isso envergonha àqueles que tenham um mínimo conhecimento sistemático das Escrituras.

O que falar do louvor? Claro! Se as nossas igrejas estão falidas de mestres e de teologia, não se poderia esperar muito para o louvor, já que as letras são baseadas na Bíblia. A maioria das letras modernas, vinda de igrejas e comunidades renovadas ferem doutrinas sérias da Cristologia, dos atributos de Deus e da Soteriologia. As letras que deveriam falar da cruz e da glória ao Criador, Senhor e Pai foram trocadas por letras eróticas como apaixonar, beijar, tocar, etc. A coisa ficou tão séria, que nenhum corinho é tocado na minha igreja, se não passar por mim para análise da letra. Muitas são rejeitadas, infelizmente. O ápice do culto não é mais a ministração da Palavra, mas a do louvor com um som bem alto e uma palavra rasa e superficial.

Creio que um dos fatores para chegar a isso foi a tendência de pensar que alguém que crê nos dons não pode se aprofundar em teologia ou em exegese por que pode ficar frio. Por outro lado, aqueles que estudam teologia caem no mesmo erro em pensar que não podem buscar e crer nos dons por que, se não, ficam pentecostais. Tudo isso vem de uma má compreensão das Escrituras em mostrar que devem vir juntos o poder e a palavra. Jesus disse aos fariseus: “errais não conhecendo as Escrituras e nem o poder de Deus” (Mt 22.29). O poder sem palavra vira fanatismo e perigoso; a palavra sem o poder se torna dificultoso àquele que a usa, já que é o Espírito que convence, sendo a sua espada.

Os cursos e ministérios “para-eclesiásticos” de batalha espiritual têm feito transtornos a alguns quando ensinam que o crente pode ficar endemoniado e ser um suposto satanista. O julgamento é totalmente subjetivo e muitas igrejas têm tido problemas com pessoas que começam a julgar os irmãos, simplesmente dizendo que “Deus revelou que fulano é satanista”.

Portanto, precisamos de uma reforma novamente. Hoje não precisamos tanto de renovação, mas de reforma. Reforma no sentido de uma volta às Escrituras; reforma no sentido de uma volta aos fundamentos do Evangelho do Cristo e este crucificado. Precisamos de uma reforma entre os pastores em gastar tempo na preparação de estudos e em preparar-se para estarem prontos contra as forças das trevas, invadindo a igreja com doutrinas sutis e perigosas. O pior disso é que estão entrando pelas portas, vinda de pastores que se dizem renovados e igrejas não passam de um grupo de pessoas que dançam, pulam, choram (sinceras até); mas sem nenhum conhecimento teológico e doutrinário. Precisamos voltar. Creio que estamos indo para um caos. Se não voltarmos às Escrituras, estaremos diante de uma igreja nominal, medieval e voltaremos à chamada “Idade das Trevas”. Só que dessa vez, falando em línguas.